sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Surfe de remo é a nova sensação das ondas


Surfe de remo é a nova sensação das ondasPraticado no Havaí desde a década de 1940, o stand up paddle começa ganhar força no Brasil e pode ser praticado em águas calmas

25/02/2011 00:01 Juliana Gonçalves, especial para Gazeta do Povo


Comunicar errosRSSImprimirEnviar por emailReceba notícias pelo celularReceba boletinsAumentar letraDiminuir letraPara quem vê pela primeira vez, parece apenas um surfista usando um remo para dar impulso na água. Mas as diferenças entre o surfe convencional e o stand up paddle são muito maiores. Além de ser praticável também em águas calmas, o SUP, como é conhecido, exige muito mais da musculatura de quem o pratica.

O stand up paddle é uma modalidade de surfe ainda pouco conhecida no Brasil. Mas o ato de remar em pé sobre uma pequena embarcação é prática antiga, adotada por diversas tribos para se deslocar em áreas de difícil navegação no Havaí, onde a modalidade se desenvolveu na década de 1940 e teve sua explosão no início dos anos 2000.

Logo, a novidade chamou a atenção de brasileiros que visitavam a terra do surfe. Entre eles, Márcio Costa, paranaense que está entre os primeiros surfistas do país a praticar o SUP. “Em 2009, eu estava de férias no Havaí, conheci o esporte e trouxe os equipamentos para o Brasil”, relata o surfista de Guaratuba.

No último fim de semana, o SUP foi incluído pela primeira vez em um campeonato no estado, o Circuito Paranaense de Longboard. A primeira etapa da disputa, realizada no último domingo, em Matinhos, foi vencida por Costa, e contou também com a participação de surfistas paulistas e catarinenses. “A maioria dos praticantes de stand up é de São Paulo e Rio de Janeiro. No Paraná, há entre oito e dez surfistas que praticam regularmente”, conta o campeão da primeira etapa do circuito.

O remo é a grande estrela deste esporte. Além de ser obrigatório na execução das manobras, ele ajuda a atravessar a arrebentação e possibilita que o surfista entre na onda já em pé. “O remo impulsiona, dá velocidade e também funciona como freio na hora de fazer as manobras”, ex­­plica Costa. A prancha é mais larga e mais espessa para garantir mais flutuabilidade ao surfista, que fica praticamente todo o tempo em pé.

Para garantir o equilíbrio em cima da prancha, o surfista precisa ficar com as pernas levemente flexionadas. “Antes de entrar na onda, os pés ficam paralelos à prancha, voltados para frente. Já na onda, o surfista leva um pé à frente e fica na posição similar ao surfe tradicional”, explica Costa.

Musculatura

A exigência do remo faz com que o SUP trabalhe praticamente todos os grupos musculares. Além de forçar pernas e abdome, como em qualquer modalidade de surfe, exige muito também dos braços e das costas. “É um dos esportes mais completos porque mexe com o corpo todo”, enfatiza o surfista catarinense Guilherme Viana.

Segundo Viana, o stand up pode ser mais difícil do que o surfe convencional, se o surfista estiver disposto a pegar boas ondas. “Mas pa­­ra quem nunca surfou, é mais fácil porque tem o apoio do remo, que ajuda no equilíbrio. Aí, o me­­lhor é começar em água parada e depois partir para as ondas”, explica.

Essa versatilidade é uma das grandes vantagens da modalidade. O SUP pode ser praticado em qualquer tipo de água, desde lagoas e praias calmas até grandes ondas. O surfista paulistano Paulo Gia­­chetti pratica o stand up há dois anos e, segundo ele, os treinos po­­dem ser feitos até mesmo em piscinas. “Muita gente chega a abandonar o surfe quando experimenta o stand up. É mais divertido e democrático. Qualquer um, de qualquer idade, pode praticar”, acrescenta.

Matéria publicada hoje no jornal Gazeta do Povo

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Último filme visto


Inverno da Alma - visto ontem, um dos últimos que faltavam para completar a lista do Oscar.

título original: (Winter´s Bone)

lançamento: 2010 (EUA)

direção:Debra Granik

atores:Jennifer Lawrence, Isaiah Stone, Ashlee Thompson, Valerie Richards.

duração: 100 min

gênero: Drama

status: Em cartaz

Sinopse
Aos 17 anos de idade, Ree Dolly (Jennifer Lawrence) embarca em uma missão para encontrar seu pai, já que ele usou a casa de sua família como forma de garantir sua liberdade condicional e desapareceu sem deixar vestígios. Confrontada com a possibilidade de perder a casa onde mora com seus irmãos pequenos e precisar voltar para a floresta de Ozark, Ree desafia os códigos e a lei do silêncio arriscando sua vida para salvar sua família. Ela desafia as mentiras, fugas e ameaças oferecidas por seus parentes e, dessa forma, começa a juntar a verdade sobre seu pai.

Minha opinião:
Eu realmente esperava um pouco mais.

Que alegria

Abro os olhos e vejo um mundo mais claro e alegre.
As cores que se mostram vibram em alegria e juventude.
As praças têm mais graça.
Os abraços estão mais apertados.
O lábio diz no sorriso, o que nos olhos já não cabe mais.
A pele se arrepia, o suspiro se desprende, a cabeça vai longe, longe, longe até ali ao lado.
Não há nada mais perto e mais longe que o ser amado.